Markinhos Moura faz tributo ao Feminino no CD ‘Mulheres e Canções’
Cida Moreira, Fabiana Cozza, Jane Duboc, Maria Alcina e Zezé Motta, dentre outras, participam em composições de Leci Brandão, Dona Ivone Lara, Rita Lee, Ângela Ro Ro, Fátima Guedes e Paula Toller. “Sempre fui fascinado pelo mundo feminino. Nasci numa família cheia de mulheres. Meu caráter, conceitos religiosos e educação me foram dados por elas. E dou graças a Deus por isso, nunca me identifiquei com os modelos masculinos com os quais convivia. Como artista, minha identidade vocal também foi formada por cantoras, as com que tive identificação. Esta é uma homenagem ao que todas essas mulheres fizeram por mim.” É dessa forma que o cantor Markinhos Moura se refere ao seu novo CD Mulheres e Canções pela Lua Music que chega ao mercado com produção de Thiago Marques Luiz. No álbum, Markinhos interpreta compositoras brasileiras de várias gerações, de Paula Toller (Kid Abelha) a Dona Yvone Lara, passando por Rita Lee, Angela Ro Ro, Vanusa e Leci Brandão. Há também composições que tratam do tema Mulher, de Tom Jobim Bonita, de Milton Nascimento e Fernando Brant A Feminina Voz do Cantor e de Chico César Mulher Eu Sei.Dono de longa carreira musical, Markinhos se uniu a Thiago para escolher o repertório, como diz o produtor: “Selecionamos as músicas a partir de compositoras que foram importantes na formação musical dele. É um disco no qual ele canta, pela primeira vez, um repertório diferente dos que sempre gravou, muitas vezes imposição de gravadoras”. Natural de Ceará, Markinhos Moura, nome de batismo Marcus Antonio Sampaio Moura, começou sua carreira artística em Fortaleza, como ator. No inicio dos anos 1980 mudou-se para o Sul, onde estreou no mundo do disco. Começou com o single Segredo e a partir daí viveu os sucessos de Meu mel, Anjo Azul, Estrela do Céu e Sabor de Mim. Em 1990, lançou o álbum, Sem Pudor no qual aparecia nu na capa, gerando polêmica. Com o sucesso, viajou pelo Japão, China e Estados Unidos. Entre suas influências ele cita Caetano Veloso, Ney Matogrosso e Elis Regina. Inclusive, ficou conhecido em todo o Brasil ao cantar músicas de Elis, com o timbre muito parecido ao da grande intérprete. Sobre a participação das cantoras: “Sou fã de todas, presente que Thiago me deu, participações que me dão muita força, num disco em que me mostro por inteiro, em que realizo meu sonho.”
Virgínia Rosa une-se ao pianista Geraldo Flach no CD Voz e Piano
Repertório traz composições já gravadas pela cantora, além de novas versões para músicas de Beto Guedes, Edu Lobo, Luiz Gonzaga e Tom Jobim
A cantora Virgínia Rosa e o pianista Geraldo Flach unem a voz, o piano e o talento no CD Voz e Piano (www.luamusic.com.br). Mais que um disco de piano e voz, o álbum transborda em emoção e sensibilidade, em músicas de Tom Jobim, Beto Guedes, Edu Lobo e outros.O projeto da dupla começou por acaso. Virgínia conhecia Geraldo através de gravações, mas ela mora em S. Paulo e ele, em Porto Alegre. Depois de um primeiro contato, quando ela deu uma canja num show dele na extinta casa Supremo Musical, em São Paulo, a afinidade foi tão grande que eles acabaram dividindo o palco em Porto Alegre, no projeto intitulado Piano e Voz, em 2004. “Quando ele me chamou para esse projeto, e começamos a escolher o repertório, percebi ali, além de um grande músico, uma pessoa com uma flexibilidade, que é como gosto de trabalhar. Foi um dar e receber recíprocos. Nos ensaios a cumplicidade musical veio como se já tivéssemos tocado juntos muitas outras vezes”, conta Virgínia.
Dos shows em universidades e teatros, até apresentações no Uruguai (Montevideu e Punta del Este , esse último no Festival Internacional de Jazz de Lapatáia), a integração foi crescendo.“Achamos que o trabalho estava tão bonito e coeso, fazendo tanto sucesso nas apresentações, que merecia ser gravado” confirma Geraldo.Virgínia é considerada uma das maiores cantoras paulistas, pelo seu belíssimo timbre, sua afinação e ritmo. Iniciou-se profissionalmente na banda Isca de Polícia, de Itamar Assumpção. Mais tarde, à frente da banda Mexe Com Tudo, excursionou pela Europa com grande repercussão. Tem quatro discos lançados. Batuque (1997), A Voz do Coração (2001), Samba a Dois (2006) e Baita Negão (2008). Geraldo Flach na opinião dos críticos, está hoje para a moderna música instrumental do Rio Grande do Sul como estava o compositor Lupicínio Rodrigues, um criador dos mais competentes e intérprete de sua música. Flach, na maturidade de seus mais de 50 anos, é um artista que domina o piano, um arranjador de primeira linha e, sobretudo, compositor dos mais inspirados.
Virgínia Rosa e Geraldo Flach – CD Voz e Piano
Preço Sugerido: R$ 23,50
Graziela Medori lança seu primeiro CD ‘A Hora é Essa’
Essa hora musical chegou quando nasceu. Filha da cantora Claudya e do instrumentista Chico Medori, Graziela reúne repertório com músicas do pai, de Roberto Carlos, Lobão, Romulo Fróes, Edu Krieger e João Bosco. Graziela Medori tem só 25 anos mas conhece o palco como se tivesse uma vida inteira de carreira. Paulistana, escutou, respirou, viveu música desde muito cedo. É filha da cantora Claudya e do instrumentista Chico Medori. Aprendeu a cantar ao mesmo tempo que aprendeu a falar. É com essa herança que ela lança seu primeiro CD "A Hora é Essa" pela Lua Music e produzido pelo pai, no qual reune compositores brasileiros de distintas gerações. Vai de Roberto e Erasmo Carlos a João Bosco e Aldir Blanc, passa por Lobão e Marcos Valle e novos compositores como Rômulo Fróes e Edu Krieger. Graziela começou a mostrar seu canto em shows e programas de rádio, aos 16 anos, ainda que, aos quatro, tenha tivesse gravado um jingle. Eis como define sua música: “É um som nervoso, pisando no acelerador como diz meu pai, eu tenho essa personalidade e ele, que produziu o disco, também. O samba predomina mas esse encontro dele com o jazz me interessa, assim como a inclusão de outros elementos como a bossa, por exemplo. Eu chamo isso de ‘brazilian groove’. Trabalhar com o pai, o também arranjador e produtor Chico Medori, foi outra novidade, como diz Graziela: ‘Eu já tinha tido experiências com ele em bandas e evitava essa parceria porque queria muito ser independente musicalmente mas não teve jeito. A cada ligação que ele fazia me mostrava um som louco no violão e eu prestava atenção e pensava ‘acho que vou acabar trabalhando com ele’ e foi o que aconteceu. O resultado não poderia ser melhor. Ele misturou ritmos, levadas e isso tudo vem na bagagem dele. Mas foi um trabalho feito em conjunto.” Entre os músicos participantes, estão Oswaldinho do Acordeon, Dominguinhos e Fernando Nunes (da banda de Zeca Baleiro). O repertório tem desde uma quase obscura canção dos anos 1970 de Roberto e Erasmo Carlos (A Hora é Essa) a um dos momentos mais líricos de Lobão e Bernardo Vilhena (Chorando no Campo), passando por músicas de Chico Medori (Brazuca Nervosa, Cigana e Dengo), além de Rômulo Fróes (Fez Chover) e Edu Krieger (Nosso Baile).
Um dos grandes nomes do samba de S. Paulo, Thobias da Vai Vai lança seu primeiro DVD O Templo da Gafieira
“Eu ficaria aqui uma noite inteira, cantando, lembrando de boas histórias e algumas lendas que fazem da MPB um verdadeiro mar de poesia. A música só embala as palavras bem colocadas e nos encanta.”, é dessa forma que o cantor Thobias da Vai Vai finaliza seu primeiro DVD O Templo da Gafieira (www.luamusic.com.br), numa verdadeira profissão de fé e amor para com a nossa música e com o samba. O álbum gravado ao vivo, no teatro Sérgio Cardoso, no famoso bairro do Bixiga, em S. Paulo, traz repertório que reúne só bambas. De Noel Rosa a Billy Blanco, passando por Paulo Vanzolini, Adoniran Barbosa, Ismael Silva, Geraldo Filme, Ataulfo Alves, Dorival Caymmi e outros. Entre dançarinos e uma ‘orquestra’ afiada de 17 músicos, Thobias canta e conta um pouco sobre a nossa música. Thobias, que nasceu Edimar Tobias da Silva, representa o samba de São Paulo e sua raça, como nenhum outro. Estreou em disco em 1986 e em 1993 alterou a grafia do nome de Tobias para Thobias. Foram 15 anos como intérprete da Escola de Samba Vai-Vai, período em que a escola conquistou oito títulos. Depois, mais quatro anos, então como presidente da Escola, um título e um carnaval "limpo, sério e bonito de se ver". Sua carreira de intérprete, não só de samba, mas de todos os estilos da MPB, já lhe rendeu sete trabalhos fonográficos. Seu jeito paulistano de cantar, contar histórias da cidade e colocar sua simpatia em todos os seus trabalhos garantiram-lhe destaque na cena paulistana.
JOHNNY ALF EM CD-PACK TRIPLO IMPERDÍVEL
O compositor, cantor e arranjador Johnny Alf (1929-2010) foi uma das personalidades mais importantes na formatação do movimento Bossa Nova. Como forma de homenagear esse mestre, quase desconhecido do grande público mas com uma obra bastante significativa, a Lua Music orgulhosamente, coloca no mercado, ‘Johnny Alf – Entre Amigos’, uma caixa com três CDs.