MARSALIS AND CLAPTON PLAY THE BLUES – LIVE FROM JAZZ AT LINCOLN CENTER
O Encontro inusitado de duas lendas do Jazz e do Pop/Blues respectivamente: Imperdível

“...queremos que estes concertos soem como pessoas que tocam músicas que conhecem e amam e não como um projeto”, comenta Marsalis, diretor artístico do Jazz At Lincoln Center e nove vezes vencedor do Grammy, sobre sua parceria com Clapton. Para ajudá-los a atingir tal nível de devoção, eles contaram com a participação no palco deDan Nimmer (piano), Carlos Henriquez (baixo), Ali Jackson (bateria), Marcus Printup (trompete), Victor Goines (clarinete), Chris Crenshaw (trombone, vocais), Don Vappie (banjo) e Chris Stainton tecladista de longa data de Clapton.Segundo Marsalis o grupo juntou o som de uma banda de blues antigo com o jazz de New Orleans adequando a integração da guitarra/trompete guia, em uma combinação que deu aos músicos um alcance para tocar diversos grooves, do Delta ao Caribe e além. A banda rapidamente navegou em uma lista diversa tocando diferentes estilos, do swing de“Ice Cream” the Louis Armstrong e “Joe Turner’s Blues” do sulista W.C Handy’s ao blues viajante de “Joliet Bound” e o boogie-woogie “Kidman Blues”. Depois de abrir o show com seu momento solo, Mahal se junta a banda em “Corrine, Corrina” e o clássico do funeral de New Orleans “Just a Closer Walk With Thee”. A única musica que não foi selecionada por Clapton foi a sua própria “Layla”, que foi requisitada pelo baixista Henriquez e arranjada como um canto fúnebre de Crescent City com um extraordinário resultado. Em sua crítica sobre a performance, David Fricke da Rolling Stone escreveu: “Na quebrada do instrumental da canção, Clapton bateu numa serie de figuras musicais intercaladas com uma leve ousadia com distorção, seguido pelo desfile lento do límpido doloroso ressoar de Marsalis – um diálogo movimentado na dor do amor e rota do blues.”