MARSALIS AND CLAPTON PLAY THE BLUES – LIVE FROM JAZZ AT LINCOLN CENTER
O Encontro inusitado de duas lendas do Jazz e do Pop/Blues respectivamente: Imperdível
Winton Marsalis e Eric Clapton tocaram juntos no início deste ano em Nova Iorque, no Rose Theater no Frederick P.Rose Hall, casa do Jazz at Lincoln Center, em dois shows com lotação esgotada, que deu origem ao CD/DVD Wynton Marsalis e Eric Clapton Play the Blues- Live From Jazz At Lincoln Center. Marsalis e Clapton foram acompanhados pela orquestra do Jazz At Lincoln Center dando vida a um repertório de clássicos do blues, com músicas selecionadas por Clapton e arranjadas por Marsalis.
“...queremos que estes concertos soem como pessoas que tocam músicas que conhecem e amam e não como um projeto”, comenta Marsalis, diretor artístico do Jazz At Lincoln Center e nove vezes vencedor do Grammy, sobre sua parceria com Clapton. Para ajudá-los a atingir tal nível de devoção, eles contaram com a participação no palco deDan Nimmer (piano), Carlos Henriquez (baixo), Ali Jackson (bateria), Marcus Printup (trompete), Victor Goines (clarinete), Chris Crenshaw (trombone, vocais), Don Vappie (banjo) e Chris Stainton tecladista de longa data de Clapton.Segundo Marsalis o grupo juntou o som de uma banda de blues antigo com o jazz de New Orleans adequando a integração da guitarra/trompete guia, em uma combinação que deu aos músicos um alcance para tocar diversos grooves, do Delta ao Caribe e além. A banda rapidamente navegou em uma lista diversa tocando diferentes estilos, do swing de“Ice Cream” the Louis Armstrong e “Joe Turner’s Blues” do sulista W.C Handy’s ao blues viajante de “Joliet Bound” e o boogie-woogie “Kidman Blues”. Depois de abrir o show com seu momento solo, Mahal se junta a banda em “Corrine, Corrina” e o clássico do funeral de New Orleans “Just a Closer Walk With Thee”. A única musica que não foi selecionada por Clapton foi a sua própria “Layla”, que foi requisitada pelo baixista Henriquez e arranjada como um canto fúnebre de Crescent City com um extraordinário resultado. Em sua crítica sobre a performance, David Fricke da Rolling Stone escreveu: “Na quebrada do instrumental da canção, Clapton bateu numa serie de figuras musicais intercaladas com uma leve ousadia com distorção, seguido pelo desfile lento do límpido doloroso ressoar de Marsalis – um diálogo movimentado na dor do amor e rota do blues.”