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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

NOVIDADE HISTÓRICA DA LETTERA EDITORA

O IMPACTO DO ‘NEGÓCIO DA ESCRAVIDÃO’ NA VIDA PRIVADA DO BRASIL POUCO ANTES DA ABOLIÇÃO É O FOCO DO ROMANCE HISTÓRICO “A CAMÉLIA BRANCA”, VOLUME QUE COMPLETA A TRILOGIA DO AUTOR NELSON CÂMARA
Estréia do advogado Nelson Câmara no gênero romance histórico,  “A Camélia Branca”,destaca a trajetória de Antonio Bento – sucessor do abolicionista Luiz Gama na luta pela liberação dos escravos.  O terceiro volume da trilogia do autor terá lançamento no dia 20 de setembro, terça-feira, a partir das 19 horas, na Saraiva Megastore Shopping Pátio Paulista, em São Paulo. A escravidão foi um negócio que nos envergonhou, ainda que ela exista hoje em relação a trabalhadores brancos, negros, amarelos e outros. Também não há muita ficção em torno do assunto, mais ensaios e documentários.“A Camélia Branca”é terceiro livro do escritor Nelson Câmara publicado pela editora Lettera  o romance histórico completa a trilogia que tem como foco o absurdo e abjetoinstituto da escravidão e as formas como os negros, com histórica colaboraçãode brancos abolicionistas, perseguiam, obstinadamente, as nove letras "liberdade", assentadas em séculos de sangue, torturas e mortes.
Ambientado seis anos antes da abolição (1882), mesmo ano da morte de Luiz Gama - jornalista, poeta, advogado e ex-escravo que libertou mais de 1000 negros cativos pela via judicial e é considerado o precursor do abolicionismo – o livro “A Camélia Branca”, narra,por meio do gênero romance histórico, a vida, luta e empenho de Antonio Bento e seu grupo de ação libertária, que ficou conhecido como os “caifazes”.Curiosidade: o significado real do nome “caifazes” nunca ficou devidamente desvendado, o que, dada a luta empreendida, é irrelevante. Juiz em Atibaia,Antonio Bento foi demitido injustamente pelo presidente da Província por denúncias de poderosos senhores de escravos que o acusavam de nomear avaliadores favoráveis a dar preço baixo para as "peças" e assim facilitar o depósito para a alforria do negro. Quando isso aconteceu, ele era Juiz Municipal na cidade de Atibaia. A partir deste fato, ao abandonar a magistratura, passa a se dedicar a ações “ilegais” delibertação dos escravos. Ele e seu grupo estudavam as fazendas nas quais aviolência contra escravos era mais gritante e, armados, dispostos a tudo,entravam nas propriedades, estouravam os cadeados das senzalas e libertavam pequenos grupos de negros. Perseguidos pelos capatazes, refugiavam-se na floresta, certos de que da parte dos fazendeiros a ação seria intensamente repelida. Mas, entretanto, havia certa aura que cercava os “caifazes”, de grupo organizado, coeso e preparado, capaz de enfrentar em igualdade de condições a crueldade dos capatazes. Com isso, conseguiam se livrar de perseguições e traziam para a cidade de São Paulo os escravos libertos. Com a colaboração de brancos abolicionistas, eram encaminhados principalmente a dois quilombos: o Quilombo do Jabaquara, na cidade de Santos,e o Quilombo do Leblon, no Rio de Janeiro.Para contar essa história, Nelson Câmara acompanha a vida de três casais: dois negros, separados pelas circunstâncias, desejam imensamente se reencontrar, um casal judeu einglês, e um terceiro, composto por um estudante da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e uma jovem professora de francês, que mora emSantos. Onde encontrar o significado da “camélia branca” que dá título ao livro? No Quilombo do Leblon ela era cultivada em boa quantidade, iniciativa de um português, Seixas,proprietário das terras e abolicionista, apaixonado pela flor. Por sua beleza e delicadeza, a camélia branca passou a ser usada na lapela de quem se incluía do lado dos abolicionistas. Poderia dizer-se que “A Camélia Branca” encerra um ciclo, mas de Nelson Câmara se pode (e se deve) esperar outros livros. Há vidas, como a de Antonio Bento, que precisam ser mais bem estudadas, e “apresentadas” a um número maior de pessoas, como Silva Jardim, Raul Pompeia, Bernardino de Campos e tantos outros, que contribuíram significativamente para a libertação de milhares de homens e mulheres. “Nelson Camara em seus dois últimos livros foi atrás de duas figuras exponenciais, Luiz Gama e  Antonio Bento de Souza e Castro. Este A Camélia Branca é um desses romances que lemos perdendo o fôlego. Tais coisas se passaram no Brasil. Tais homens existiram no Brasil. Está aqui um livro que você vai apanhar e vai te fazer mal, vai te fazer bem, porque gente como Gama e Souza e Castro nos redimem”, comenta Ignácio de Loyola Brandão.
“Dedico, finalmente, este romance histórico a meu amigo Cássio Orbez Schubsky, fundador da editora Lettera.doc editor, historiador,jornalista e advogado CÁSSIO SCHUBSKY, falecido em fevereiro de 2011. Ainda em pleno verão da vida, foi subitamente levado aos páramos mais altos do universo.Devo a ele minha carreira de escritor que compartilho com a advocacia obreira,meus dois ideais de labor. Sua ausência abre lacuna imensa no campo do editorial idealista e competente. Foi Cássio quem me estimulou a escrever este romance histórico, e o laurel, se houver, na repercussão da obra, com certeza será todo dele! (Nelson Câmara).
SERVIÇO
LANÇAMENTO: A CAMÉLIA BRANCA
DATA: 20 desetembro de 2011, terça-feira 
HORÁRIO: apartir das 19h00
LOCAL:Saraiva Megastore Shopping Pátio Paulista
ENDEREÇO: RuaTreze de Maio, 1.947 – Paraíso – 2º piso
(próximo ao metrô Paraíso) – SãoPaulo – SP – Fone: (11) 3171.3050
Ficha Técnica
TÍTULO: A CAMÉLIA BRANCA
AUTOR: NELSONCÂMARA
EDITORA: LETTERA.DOC
Númerode paginas – 432
Preço– R$39,00
Distribuição: principais livrarias do País
Sobre o Autor
Nelson Câmara formado pela Universidade Mackenzie onde cursou Direito e posteriormente Macroeconomia na Faculdade de Economia da mesma Universidade.Alguns anos após cursou pós-graduação na Universidade de São Paulo (USP) tendo como professor-orientador o renomado Catedrático Prof. Cesarino Junior. Lecionou Direito do Trabalho e Previdência Social em curso de especialização para os novos advogados nas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU); atuou comoExaminador de Exame de Ordem (OAB/SP) por cerca de 10 anos; foi escolhido em lista sextupla pela OAB/SP e após concorrida sabatina pública para o cargo de Juiz do Tribunal do Trabalho de São Paulo pelo quinto constitucional; atuou como advogado ou chefe do jurídico em dezenas de Sindicatos de São Paulo como o dos Ferroviários, Eletricitários, Rodoviários e outros. É  procurador aposentado da Câmara Municipal de São Paulo.  Teve também atuação como jornalista e radialista, ocupando cargos públicos de relevância como Diretor Administrativo do ex-SAMDU (extinta autarquia médica federal) e Prefeito da Sub-Prefeitura de Vila Mariana e Jabaquara.