21 ANOS COM VOCÊ



O SEU JORNAL DIGITAL

LANÇAMENTOS EM DVD, CD, CINEMA, SHOWS, SÉRIES DE TV, SERIADOS, QUADRINHOS, MUSICAIS, ANIMAÇÃO, LIVROS & DOCUMENTÁRIOS








segunda-feira, 10 de outubro de 2011

CIA DAS LETRAS ENTRA NOS BASTIDORES DA "GUERRA FRIA"

"Os últimos soldados da guerra fria" lançado no mês de Agosto conta A história dos agentes secretos infiltrados por cuba em organizações de extrema direita nos eua
Organizações criminosas internacionais, aventuras mirabolantes, disfarces perfeitos, emissários secretos, conquistas amorosas: o novo livro de Fernando Morais traz todos os elementos de suspense de um romance de espionagem. Mas não contém um só pingo de ficção. Contando a saga da Rede Vespa, um seleto grupo de agentes secretos que se infiltrou em organizações anticastristas em Miami, o autor nos transporta ao incrível mundo desses James Bonds tropicais, que ao contrário do agente secreto inglês têm ainda de enfrentar uma profunda penúria de recursos — técnicos e financeiros — enquanto desempenham seu trabalho perigoso e solitário.
No início da década de 1990, Cuba criou a Rede Vespa, um grupo de doze homens e duas mulheres que se infiltrou nos Estados Unidos e cujo objetivo era espionar alguns dos 47 grupos anticastristas sediados na Flórida. O motivo dessa operação temerária era colher informações com o intuito de evitar ataques terroristas ao território cubano. De fato, algumas dessas organizações ditas “humanitárias” se dedicavam a atividades como jogar pragas nas lavouras cubanas, interferir nas transmissões da torre de controle do aeroporto de Havana e, quando Cuba se voltou para o turismo, depois do colapso da União Soviética, sequestrar aviões que transportavam turistas, executar atentados a bomba em seus melhores hotéis e até disparar rajadas de metralhadoras contra navios de passageiros em suas águas territoriais e contra turistas estrangeiros em suas praias.  Em cinco anos, foram 127 ataques terroristas, sem contar as invasões constantes do espaço aéreo cubano para lançar panfletos que, entre outras coisas, proclamavam: “A colheita de cana-de-açúcar está para começar. A safra deste ano deve ser destruída. [...] Povo cubano: exortamos cada um de vocês a destruir as moendas das usinas de açúcar”. Em trinta ocasiões, Havana formalizou protestos contra Washington pela invasão de seu espaço aéreo por aviões vindos dos Estados Unidos — sem nenhum efeito. Enquanto isso, em entrevistas, líderes anticastristas na Flórida diziam explicitamente: “A opinião pública internacional precisa saber que é mais seguro fazer turismo na Bósnia-Herzegovina do que em Cuba”. Os últimos soldados da Guerra Fria narra a incrível aventura dos espiões cubanos em território americano e revela os tentáculos de uma rede terrorista com sede na Flórida e ramificações na América Central, e que conta com o apoio tácito nos Estados Unidos de membros do Poder Legislativo e com certa complacência do Executivo e do Judiciário. Ao escrever uma história cheia de peripécias dignas dos melhores romances de espionagem, Fernando Morais mostra mais uma vez como se faz jornalismo de primeira qualidade, com rigor investigativo, imparcialidade narrativa e sofisticados recursos literários.
Ficha Técnica
Estilo: Reportagem
Capa: Hélio de Almeida
408 páginas
Formato: 15,7 x 23 cm
Preço: R$ 42,00
Lançamento: 15/08/2011
Sobre o autor: 
Fernando Morais (Mariana, Minas Gerais, 1946) é jornalista e trabalhou no Jornal da Tarde, na revista Veja e em várias outras publicações da imprensa brasileira. Recebeu três vezes o prêmio Esso e quatro vezes o prêmio Abril de jornalismo. Publicou, pela Companhia das Letras, Olga; Chatô: o rei do Brasil; Corações sujos; A ilha e Cem quilos de ouro, e, pela Planeta, O Mago, Montenegro e Toca dos Leões.

Entrevista com Fernando Morais sobre o processo de pesquisa para "Os últimos soldados da Guerra Fria".

1) Qual foi seu primeiro contato com a história dos membros da Operação Vespa, os espiões cubanos em Miami?
- Eu soube da história no dia das prisões dos dez agentes cubanos pelo FBI, em setembro de 1998. Ouvi a notícia no rádio de um táxi, no meio do trânsito, em São Paulo, e na hora pressenti que ali havia um livro embutido. Viajei a Cuba para tentar levantar o assunto, mas encontrei todas as portas fechadas. Para se ter uma ideia, Cuba só assumiu que eles de fato eram agentes de inteligência três anos depois, em 2001. O tema era tratado como segredo de Estado.
2) Como foi pesquisar em Cuba? Você teve pleno acesso a documentos oficiais? E do lado norte-americano?
- Os cubanos só liberaram o assunto para mim no começo de 2008. A partir de então fiz cerca de vinte viagens a Havana, Miami e Nova York. O governo de Cuba liberou todo o material disponível e permitiu que eu entrevistasse quem quisesse, inclusive mercenários estrangeiros que haviam sido presos depois de colocar bombas em hotéis e restaurantes turísticos de Cuba e que tinham sido condenados à morte. Nos Estados Unidos foi mais difícil. Como os agentes do FBI são proibidos de dar declarações públicas, só consegui entrevistas em off. Mas graças ao FOIA — Freedom of Information Act, a lei que regula a liberação de documentos secretos — e após pesquisas nos arquivos da Justiça Federal da Flórida, tive acesso a cerca de 30 mil documentos enviados pela Rede Vespa a Cuba e que haviam sido apreendidos pelo FBI nas casas dos agentes cubanos em Miami. E os serviços de inteligência cubanos me deram uma cópia do megadossiê sobre o terrorismo na Flórida que Fidel Castro entregou a Bill Clinton com a ajuda do escritor Gabriel García Márquez.
3) Quais personagens do livro você conseguiu entrevistar? Poderia falar um pouco deles?
- Ao todo fiz quarenta entrevistas. Foram dezessete em Cuba, 22 nos Estados Unidos, e no México entrevistei a cantora brasileira De Kalafe, que havia sido vítima da intolerância de líderes anticastristas na Flórida. Entrevistei diretamente um dos presos, René González, via e-mail, e os demais por intermédio de seus familiares em Cuba. As mensagens (as minhas perguntas e as respostas deles) eram previamente censuradas pelas direções das prisões e limitadas a 13 mil caracteres por semana — se tivesse uma letra ou uma vírgula a mais, a mensagem se autodestruía.
Entrevistei, também pessoalmente, o agente que fugiu clandestinamente para Cuba antes das prisões, o piloto de caças-bombardeiros Juan Pablo Roque. Em Nova York entrevistei o jornalista Larry Rohter, do New York Times, que teve a casa metralhada e os freios de seu carro cortados depois que escreveu reportagens denunciando a ligação de lideranças anticastristas da Flórida com os atentados a bomba contra Cuba. E em Miami entrevistei líderes anticastristas diretamente envolvidos com os atentados contra Cuba, como o líder da organização Hermanos al Rescate, José Basulto.
4) As organizações de extrema direita descritas no livro continuam atuantes na Flórida?
Os tradicionais inimigos da Revolução Cubana, os autodenominados anticastristas verticales, estão morrendo ou já estão muito velhinhos. Quando eu terminava o texto final do livro, por exemplo, morreu Orlando Bosch, que era considerado o inimigo número 1 de Fidel Castro. Ainda é possível ver em Miami manifestações de rua contra a Revolução, mas as novas gerações parecem mais interessadas em ouvir salsa do que em colocar bombas.


:::Sony Music lança o novo album de Michael Jackson:::

Sony Music lança novo álbum de Michael Jackson “Immortal” é inspirado em espetáculo do Cirque Du Solei e será lançado dia 21 de novembro de 2011.
Após três anos sem Michael Jackson, um novo álbum do Rei do Pop já tem data marcada para sair. O projeto é inspirado no novo espetáculo de danças e acrobacias Michael Jackson THE IMMORTAL World Tour, do Cirque Du Solei - escrito e dirigido por Jamie King. As faixas são releituras de mais de 40 sucessos de Michael Jackson incluídos na trilha sonora do espetáculo. Entre elas estão outtakes e mashups recém-descobertos a partir do catálogo de Jackson por Kevin Antunes, diretor musical do álbum. Immortal chegará às lojas dia 21 de novembro e será lançado em duas versões: uma de luxo com CD duplo e outra com o disco single. Entre outros hits, o álbum incluirá uma versão de “ABC”, grande sucesso dos Jackson 5, e um coro gravado para “They don’t really care about us”. “O novo disco resgata o legado musical de Michael Jackson, o maior artista musical de nosso tempo e inspirador mais além das palavras”, de acordo com as palavras de Kevin Antunes. O show Michael      Jackson THE IMMORTAL World Tour, do Cirque Du Solei, estreiou dia 02 de outubro em Montreau e seguirá para Las Vegas até dezembro deste ano.

EMI lança trilha sonora do documentár​io "Rock Brasília"

EMI lança trilha sonora do documentário ‘Rock Brasília’ Álbum terá sucessos de Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude e faixa extra dos Paralamas do Sucesso.
A EMI Music Brasil lança a trilha sonora do documentário Rock Brasília – Era de Ouro com as músicas que embalaram a trajetória de grupos como Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude a partir dos anos 80 e transformaram os rumos da música brasileira. No repertório de 17 faixas, estão as inesquecíveis canções que marcaram as manifestações musicais na capital federal dos grandes protagonistas do período como Que país é esse e Geração coca cola, de Legião Urbana; Música urbana e Psicopata de Capital Inicial; e Até quando esperar e Proteção de Plebe Urbana, entre outras. O disco traz ainda Vital e sua moto, dos Paralamas do Sucesso, banda que também foi interlocutora da juventude em reação àquele momento político. De Vladimir Carvalho, Rock Brasília – Era de Ouro conta a história dessas bandas de Brasília a partir de depoimentos dos músicos, família e amigos e reúne imagens de arquivo das bandas surgidas na capital federal, desde o final dos anos 1980. O documentário traz imagens raras e inéditas de Renato Russo; participam também Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá, Dinho Ouro Preto, os irmãos Fê e Flávio Lemos e Philippe Seabra, além dos artistas que se aproximaram dessa turma, como os músicos do Paralamas do Sucesso (Herbert Vianna, João Barone, Bi Ribeiro) e Caetano Veloso. O filme estreia amanhã no Festival de Cinema do Rio e chega ao circuito de cinemas no dia 21 de outubro.

EDITORA LEYA BRASIL CONTA UM POUCO MAIS DA NOSSA HISTÓRIA POLÍTICA!

LeYa Brasil lança “A história das constituições brasileiras – 200 anos de luta contra o arbítrio” do historiador Marco Antonio Villa, um apanhado da história das diversas constituições do nosso país.
Livro mostra os momentos históricos de cada uma das sete constituições que vigoraram no país, as leis bizarras, as pegadinhas jurídicas e a distância entre as leis e a realidade do povo brasileiro. “Não é exagero afirmar que os últimos 200 anos da nossa história têm como ponto central a luta do cidadão contra o Estado arbitrário. E, na maioria das vezes, o Estado ganhou de goleada” Marco Antonio Villa. A editora LeYa Brasil lança “A história das constituições brasileiras – 200 anos de luta contra o arbítrio”, o novo livro do historiador Marco Antonio Villa. Longe de ser um livro de Direito Constitucional, a obra apresenta a verdadeira história de cada uma das sete constituições brasileiras: 1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988.Villa esmiúça cada uma das cartas apontando bizarrices jurídicas, pegadinhas e leis que ironicamente eram incostitucionais. O autor destaca, por exemplo, que na Constituição de 1891 foi instituído um feriado em homenagem a “hermana” Argentina. Isso mesmo. No dia 8 de dezembro, o Brasil tinha um feriado nacional em homenagem a nossa vizinha Latina Americana. Além deste feriado, o novo governo republicano instaurou tantos outros que foi necessário criar uma cartilha para explicar o significado de cada um deles. Já em 1934, foi quando o famoso termo “segurança nacional” foi incluído em nossas leis. Toda e qualquer lei abusiva poderia se firmar na constituição, desde que apoiada na segurança nacional do país. Durante o governo Vargas, foi criada a lei que aboliu toda e qualquer bandeira que não fosse a do Brasil. Em 1938, no dia 19 de abril, as bandeiras e símbolos regionais foram queimados em praça pública. O brasileiro deveria defender somente um símbolo nacional. “A história das constituições brasileiras – 200 anos de luta contra o arbítrio” é mais do que uma profunda pesquisa de nossas leis, é uma aula de História sobre o judiciário do Brasil.
Ficha Técnica
Título: A história das constituições brasileiras – 200 anos de luta contra o arbítrio
Autor: Marco Antonio Villa
Formato: 14x21 cm
Nº de páginas:160
Preço: R$ 34,90
Sobre o autor
MARCO ANTONIO VILLA é historiador, com mestrado em sociologia e doutorado em história social, ambos pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professor do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação de Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos (UfsCar). É autor de numerosos livros que têm como tema momentos da história brasileira, como estudos sobre
Canudos, a queda do império, o nascimento da república e uma biografia de João Goulart. Também publicou livros sobre a história do estado de São Paulo.