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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

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Povo de Sucupira:‘O Bem Amado’ com o antológico Odorico Paraguaçu volta à cena em DVD

Parece que foi ontem, mas há quase 40 anos a fictícia cidade de Sucupira, no litoral da Bahia, chegava às manchetes nacionais. As artimanhas do corrupto prefeito Odorico Paraguaçu, imortalizado pela interpretação majestosa do ator Paulo Gracindo, ganhavam notoriedade em o ‘O Bem Amado’. Outros nomes consagrados como Lima Duarte, na pele do pistoleiro Zeca Diabo, e o diretor Daniel Filho, que respondia pela supervisão do folhetim, também fizeram parte desse marco da teledramaturgia nacional. O‘Bem Amado’ ganha sua versão em DVD pela Globo Marcas em caixa de dez discos e mais de 36 horas de duração. A obra de Dias Gomes se tornou inesquecível não apenas por ter sido a primeira novela a ser comercializada para o exterior, mas também por ser a primeira a cores da televisão brasileira. Em depoimento exclusivo gravado para o DVD, Daniel Filho comenta o grande desafio que a TV a cores trouxe para a equipe técnica, ainda não adaptada aos novos equipamentos, o que resultou em uma explosão de luz e cores na TV. Segundo ele, objetos ou pessoas muito claras “rasgavam a imagem”. Uma das cenas mais engraçadas que presenciou, logo nos primeiros dias de gravação, foi quando Ida Gomes contracenava com Paulo Gracindo. “Desce da escada que a perna da Ida Gomes está rasgando!”, relembra o diretor, em referência ao efeito que a brancura das pernas da atriz causava em contraste com a pele morena de Paulo na tela. A história marcou o início da década de 70 com uma sátira política ao coronelismo da época e à ditadura militar. Prova disso é que ‘O Bem Amado’ estreou em janeiro de 1973 e cinco meses depois, a censura proibiu a utilização na novela das palavras ‘coronel’, ‘capitão’,‘ódio’ e ‘vingança’, fazendo com que a produção apagasse o áudio de vários capítulos já gravados. E para quem pensa que todos os absurdos que aconteciam em Sucupira eram apenas ficção, ‘O Bem Amado’ teve, sim, sua base na peça teatral do próprio Dias Gomes, “Odorico, o Bem Amado, e os Mistérios do Amor e da Morte” de 1962. Mas para escrever o ponto central da trama, o autor se baseou em um fato ocorrido no estado do Espírito Santo, onde um candidato a prefeito se elegeu com a promessa de construir um cemitério. O escândalo “Watergate” ocorrido nos Estados Unidos na mesma época da novela também foi fonte de inspiração para o “Sucupiragate” de Dias Gomes. Histórias picantes e tragicômicas dos moradores eram reveladas por meio de um microfone instalado no confessionário da igreja a mando do prefeito, que enfraquecido politicamente, buscava segredos de seus adversários. O enredo divertido e brasileiríssimo de ‘O Bem Amado’ gira em torno do grande problema do prefeito eleito: cumprir sua promessa de campanha e inaugurar o primeiro cemitério da cidade. Mas ninguém morria de doença em Sucupira graças aos cuidados de um médico recém-chegado, Juarez Leão (Jardel Filho). Ansioso para abrir as portas do seu feito monumental e não perder o apoio popular, ele lança mão de todo tipo de artifício e contrata os serviços do temido matador Zeca Diabo (Lima Duarte). A partir daí, muitos acontecimentos rondam a cidade até o cemitério ser inaugurado, finalmente, com a morte do próprio Odorico Paraguaçu. A trama traz ainda personagens fascinantes como o desastrado e tímido assistente do prefeito Dirceu Borboleta (Emiliano Queiroz), as três donzelas beatas intituladas como Irmãs Cajazeira (Dorinha Durval, Dirce Migliaccio e Ida Gomes) e o pescador Zelão das Asas (Milton Gonçalves), que cria asas e voa no final da história. Momentos cômicos como as cenas entre Odorico e as Irmãs Cajazeira, embaladas por muito licor de jenipapo, são lembradas até hoje. Elas, apaixonadas pelo prefeito, trocavam intimidades amorosas pela falsa promessa de casamento que o prefeito fazia a cada uma. Entre as atuações impecáveis da novela, o jeito nervoso de mexer com as mãos e os joelhos de Dirceu Borboleta, que ainda ficava muito vermelho toda vez que gaguejava. Já a linguagem rebuscada de Odorico Paraguaçu e seus bordões inusitados, com muitas palavras inventadas pelo próprio Paulo Gracindo, entraram para o folclore nacional. “Donzelas praticantes”, “cachacistas juramentados”, “deverasmente”, “pra frentemente” e “botando de lado os entretantos e partindo pros finalmentes” são alguns dos pomposos“invencionismos” que ganhavam o país na voz do ator. Outros personagens marcantes como Telma Paraguaçu, filha de Odorico, vivida por Sandra Bréa; a corajosa delegada Donana Medrado, inimiga do prefeito, interpretada por Zilka Sallaberry; o jornalista Neco Pedreira (Carlos Eduardo Dolabella), o dentista Lulu Gouveia (Lutero Luiz) e o farmacêutico Libório (Arnaldo Weiss) também contribuíram para o grande sucesso de ‘O Bem Amado’. O Bem Amado’ está à venda no Portal Globo Marcas (www.globomarcas.com), pelos telefones (21) 2125-7025 (todo o Brasil), (11) 2196-7025 (São Paulo) e em lojas especializadas.
Preço sugerido: R$ 164,90. 
O Diário da Empreguete Cida chega às páginas da vida real

Quem acompanha ‘Cheias de Charme’ sabe que Cida (Isabelle Drummond) divide com o seu diário suas angústias, alegrias, dúvidas, desilusões e seus maiores segredos. Incentivada por Elano (Humberto Carrão), a “Empreguete” toma coragem e publica um livro que conta sua história com base nos depoimentos pessoais do seu querido diário. Como em um passe de mágica, “Cida a Empreguete – Um Diário Íntimo” salta da telinha para ganhar também as páginas da vida real, em uma parceria da Globo Marcas e da Casa da Palavra. Em um texto intimista em 160 páginas, “Cida” encontrou não só uma forma de se comunicar com a falecida mãe, mas também de falar abertamente sobre o dia a dia de uma menina que conheceu o estrelato depois de viver até os 19 anos no quartinho dos fundos na casa dos patrões.  O livro traz ainda a Biblioteca da Cida com a bibliografia de todas as citações do Diário, que vão de Clarice Lispector a William Shakespeare. O texto é da jornalista e escritora Leusa Araújo, pesquisadora da novela, baseado na personagem homônima da novela Cheias de Charme de Filipi Miguez e Izabel de Oliveira.  Nesta sexta-feira, no último capítulo da novela, o livro “Cida a Empreguete – Um Diário Íntimo” terá um lançamento especial na ficção e, a partir da semana que vem, estará à venda no Portal Globo Marcas (www.globomarcas.com), pelos telefones (21) 2125-7025 (todo o Brasil) e (11) 2196-7025 (São Paulo) e em lojas especializadas.
Preço sugerido: R$ 19,90.

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